CABALÁ
(Tudo o que D'us falou, faremos e obedeceremos. Êxodo 24:7.)
Tive o prazer de ser
informado sobre o próximo Simpósio sobre Misticismo Judaico, e desejo votos de
sucesso. E o sucesso, ou melhor, a hatzlachá em seu verdadeiro conceito
judaico, está enraizado na Torá, que insiste na primazia da ação – “o essencial
é a ação”.
O misticismo judaico deve necessariamente ser definido em termos de tópicos específicos que têm a ver com o Nistar da Torá – uma das duas facetas primárias da Torá: Nigleh e Nistar, o revelado e o oculto.
O misticismo judaico ensina que o propósito da descida da alma à terra é revelar a harmonia inerente ao mundo criado, começando com o “pequeno mundo”, ou seja, o homem – uma criatura de Nigleh e Nistar, de um corpo e uma alma.
A paz e a harmonia pessoal interior só podem ser alcançadas através da supremacia da alma sobre o corpo, uma vez que, na natureza e no esquema das coisas, o corpo pode ser submetido à alma - voluntariamente e, no caso do verdadeiro místico, mesmo ansiosamente; mas não vice-versa.
O misticismo judaico ajuda a realizar o referido propósito da alma, ensinando-a a reconhecer a espiritualidade da matéria.
Um dos aspectos do ChaBaD é revelar e expor os aspectos esotéricos da Torá e Mitsvot para que possam ser compreendidos pelas três faculdades intelectuais - e reduzidos a categorias racionais, até o cumprimento real das Mitsvot.
Assinado: Menachem Schneerson/
Artigo completo publicado por Chabad.org (Uma Carta do Lubavitcher Rebe.)
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